A 14 de dezembro de 1952, com 75 anos de idade, faleceu na sua casa, em Gatão, Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, mais conhecido por Teixeira de Pascoaes.
Autor de uma vasta obra literária com mais de 60 títulos e mais de 30 traduções, Pascoaes marcou o panorama cultural da primeira metade do século XX, como poeta, prosador, filósofo, biógrafo, sem esquecer a sua participação no movimento da Renascença Portuguesa e da liderança da revista Águia.
Merece ainda destaque o papel da sua Casa de Pascoaes no acolhimento de escritores e intelectuais fugidas à II Grande Guerra e a presença assídua de muitos dos grandes nomes da cultura portuguesa.
Pascoaes foi traduzido em castelhano, francês, alemão, holandês e húngaro e foi, por 5 vezes, indicado para Prémio Nobel.
Com a passagem do 70º aniversário da sua morte, a sua obra publicada cai no domínio público pelo que se espera que este dia seja uma espécie de dia de libertação e que a divulgação da sua obra fique mais fácil a partir de agora, permitindo fácil acesso a livros como As Sombras, Elegias, Maranos, Regresso ao Paraíso, O Pobre Tolo, Bailado, A Beira num relâmpago, Duplo Passeio, S. Paulo, S. Jerónimo e a trovoada, Napoleão ou o Penitente.
Na impossibilidade de realizar a habitual romagem ao Cemitério de Gatão, devido ao mau tempo, deixamos esta breve nota em jeito de lembrete, e informamos que hoje estivemos no Agrupamento de Escolas Teixeira de Pascoaes para uma Conversa da Amarantinidade – 70 Anos sobre a morte de Teixeira de Pascoaes, com a presença de várias dezenas de alunos (muito interessados em saber mais sobre Pascoaes), Diretora da Escola, Profª Dina Sanches, e diversos professores.